Expressão do optimismo que une dois povos na tragédia e que também revela as diferenças culturais que os separam. Depois de fustigados pela intempérie, os Ingleses resignam-se a ver televisão feita numa das suas ex-colónias. Em circunstâncias semelhantes, os Portugueses correm alegremente para ver se conseguem intrujar a companhia de seguros, que, com a mesma alegria e oportunidade, prontamente tenta intrujar os clientes.
[tb. «To put the beards in the gravy», (pôr as barbas no ~);]
Prática do Islão (referente aos ensinamentos de Abdullah ibn Umar, Mensageiro de Allah, ordenando que o bigode deveria ser aparado rente, e a barba cresceria com pelo menos um punho de comprimento, que Allah o abençoe e lhe conceda o descanso eterno), em que os jovens seguidores teriam de mergulhar os seus rostos imberbes num preparado à base de caldo de galinha, de maneira a que a barba crescesse em toda a sua frondosidade.
Jogo para uma ou duas pessoas, introduzido em 1963 por Hiroshi Batuma, que requer apenas um taco, uma ou duas bolas (conforme as vicissitudes), um bolso à medida e bastante destreza manual. Pode ser jogado por destros e canhotos e em praticamente todos os locais públicos.
Contrariamente ao que afirmam os seus detractores, não faz crescer pêlos na palma das mãos, nem causa cegueira.
Provavelmente a mais antiga expressão da língua portuguesa, cunhada no Neolítico, quando os bilhares eram gigantescos blocos de pedra, que são presentemente confundidos com menires, antas, etc.
As dimensões destes bilhares eram tais que um jogo podia durar vários meses, por vezes até anos, e por isso a expressão tomou o seu presente significado.
O maior bilhar de que há memória encontra-se em Wiltshire, Inglaterra. Em Portugal existe um modelo para crianças perto de Évora.
Este jogo foi recentemente miniaturizado por cientistas japoneses e pode agora ser jogado com toda a comodidade, no interior de qualquer bolso (v.
Pocket billiards).
A promessa mais repetida pelos homens às mulheres («Vê lá se queres que te saia a sorte grande») e também a menos cumprida (ou comprida, como se queira), pois invariavelmente sai a sorte pequena.
Repasto tradicional português, composto pelos 5 grupos alimentares principais: polegar, indicador, médio, anelar e mindinho. Também pode ser servido acompanhado de outros suplementos nutritivos, como o cinto e a colher de pau.
1. Aplicar a mão em concha na nuca de outrem, por motivos nem sempre claros, mas com o intuito de proporcionar maior clarividência.
2. Andar na rua até às tantas a distribuir água quente com objectos flutuantes não identificados a pessoas que não param de dar caldos, não obstante a quantidade de caldos que dão.
3. Ter «a carga pronta e metida nos contentores, adeus, ó meus amores, que me vou para outro mundo».
Uma das pedras fundamentais da unidade familiar portuguesa, encarregue permanentemente de fazer sopas e dar caldos (v.
To give broths); em pé de igualdade com o outro componente basilar da famíla portuguesa, encarregue de distribuir comida de urso (v.
Bear food) por todos os membros da família, em particular quando o Benfica perde.
Irritante tendência de constatar o óbvio.
Explicação da Igreja Ortodoxa referente à primeira pandemia de Influenza - ou Gripe Asiática, como ficou conhecida. A partir do séc. XX, a expressão ficará eternamente associada à aplicação de castigos físicos por parte dos pais de jovens europeus, sendo estes justificados como uma medida profilática.
Pleonasmo exaltando uma variedade de répteis sáureos.