1. Variante da receita original, muito apreciada nos subúrbios lisboetas.
2. Panhonha natural dos mesmos subúrbios.
(do Alemão Berliner Bälle)
Expressão criada no final do século XIX e que tem dado azo a muita controvérsia e especulação.
Terá surgido na corte de Guilherme II da Prússia e referia-se inicialmente aos esplendorosos bailes oferecidos em honra da sua esposa, Augusta Victoria de Schleswig-Holstein.
Posteriormente, durante a 1ª Guerra Mundial, os Alemães lançavam esta expressão para as trincheiras do inimigo, como que dizendo que só um povo com umas grandes bolas se atreveria a declarar guerra ao resto do mundo. Com o desfecho deste conflito e a assinatura do Tratado de Versalhes, os Aliados começaram a usar esta expressão para escarnecer os seus antigos inimigos, apontando-os como «bolas de banha» (terá sido daqui que os Portugueses retiraram o significado corrente de «bolas de massa fritas em banha» - o açúcar terá sido um acrescento posterior numa qualquer colónia rica em cana e/ou beterraba).
A ascensão do nazismo e o início da 2ª Guerra Mundial levaram os Alemães a dar um novo sentido à frase, num insulto proferido por Erwin Rommel, que afirmou: «Antes de acabar 1940 hei-de ver as bolas de Berlim a bater nas nalgas de Paris!». A História dar-lhe-ia razão.
Esta peculiar expressão só ganharia o seu último e mais bizarro significado no final da 2ª Guerra Mundial, quando membros do Exército Vermelho encontraram, entre os bens da família Goebbels, um saco de berlindes pertença das cinco filhas do Ministro da Propaganda nazi, que continha os testículos petrificados, arredondados e envernizados de altos dignitários nazis, entre os quais se puderam identificar os de Himmler, Goering, Dönitz, Goebbels e os do próprio Adolf Hitler, escondidos na costura do fundo do saco.
Derivada de certos hábitos sexuais obscuros das tribos do sul da Gronelândia.
Vulgarmente utilizada para expressar inveja e/ou revolta.
Questão utilizada por vários representantes diplomáticos na Itália dos anos 30 do séc. XX, aquando da subida ao poder de Benito Mussolini - coincidente com a crise de produção de cereais prontos a comer ao pequeno-almoço.
Sabe-se que Harold P. Haynes - delegado ao serviço de Sua Majestade - foi o responsável pela criação desta expressão. Crê-se que um dia tenha acordado e visto que todos os cereais estavam a ser açambarcados pelo
Duce, para serem utilizados por motivos decorativos em grandes
fascios relembrando os tempos dos idos de Março e dos Impérios de soldados com penas na cabeça. Revoltado e esfomeado cuspiu a expressão na direcção do seu assistente que se limitou a encolher os ombros.
Parecendo justa a manifestação, todos os representantes diplomáticos abandonaram as suas residências oficiais e encheram, embora que parcialmente, as ruas da Cidade Eterna proferindo diversas palavras de ordem, das quais a mais ouvida era nem mais nem menos que «
Are there any corncobs?».
Mais recentemente, a expressão é utilizada vulgarmente por todas as forças da autoridade ou forças para-autoritárias (v.
Olive-oiler) que tentam intervir como pacificadores em diversas questiúnculas e quezílias de natureza mais ou menos oficial, tendo perdido toda a sua força etimológica.
(
cortesia d'O Velho Dantes; tb. «Não me
moyas»)
Frase utilizada para despistar vendedores insistentes e/ou mães.
Crença popular em que o poema «The Raven», de Edgar Allan Poe, se refere na verdade a um idílico e longínquo dia de descanso. «Disse o corvo, nunca mais...»
Resultado do processo de nano-miniaturização e mudança de sexo das mascotes de certas Feiras Universais, que são, por sinal, bastante parecidas com gotas de água tamanho XXL e não se sentem bem com o género que lhes foi atribuído pelos seus criadores.
Expressão tornada famosa pelo Rei Henrique VIII de Inglaterra quando este percebeu que afinal não ia nu mas que as mangas do seu casaco eram, de facto, verdes (v. Greensleeves).
Encontrada mais recentemente sob a forma de «Há, mas são verdes!» («There are, but they are green») - utilizada vulgarmente em qualquer mercado de produtos hortícolas semi-frescos.
Crê-se que a evolução linguística se tenha dado por inépcia generalizada dos falantes em perceber a raíz etimológica da expressão.
Engenho de furar, que, segundo a crença popular, tem uma grande broca e que, como o próprio nome indica, serve para rectificar o andar.