Dicionário Smart-Esperto

Ultra modum, sine causa.

terça-feira, maio 23, 2006

Berlin Balls - Bailes/Bolas de Berlim

(do Alemão Berliner Bälle)
Expressão criada no final do século XIX e que tem dado azo a muita controvérsia e especulação.
Terá surgido na corte de Guilherme II da Prússia e referia-se inicialmente aos esplendorosos bailes oferecidos em honra da sua esposa, Augusta Victoria de Schleswig-Holstein.
Posteriormente, durante a 1ª Guerra Mundial, os Alemães lançavam esta expressão para as trincheiras do inimigo, como que dizendo que só um povo com umas grandes bolas se atreveria a declarar guerra ao resto do mundo. Com o desfecho deste conflito e a assinatura do Tratado de Versalhes, os Aliados começaram a usar esta expressão para escarnecer os seus antigos inimigos, apontando-os como «bolas de banha» (terá sido daqui que os Portugueses retiraram o significado corrente de «bolas de massa fritas em banha» - o açúcar terá sido um acrescento posterior numa qualquer colónia rica em cana e/ou beterraba).
A ascensão do nazismo e o início da 2ª Guerra Mundial levaram os Alemães a dar um novo sentido à frase, num insulto proferido por Erwin Rommel, que afirmou: «Antes de acabar 1940 hei-de ver as bolas de Berlim a bater nas nalgas de Paris!». A História dar-lhe-ia razão.
Esta peculiar expressão só ganharia o seu último e mais bizarro significado no final da 2ª Guerra Mundial, quando membros do Exército Vermelho encontraram, entre os bens da família Goebbels, um saco de berlindes pertença das cinco filhas do Ministro da Propaganda nazi, que continha os testículos petrificados, arredondados e envernizados de altos dignitários nazis, entre os quais se puderam identificar os de Himmler, Goering, Dönitz, Goebbels e os do próprio Adolf Hitler, escondidos na costura do fundo do saco.
|| myguiltyself, 15:25

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