Expressão que vem do antigo hábito dos membros masculinos da Casa de Habsburgo de provar um bocadinho de todos os «docinhos» pagos em tributo pelo reino da Hungria.
Presentemente, os «docinhos» encontram-se em qualquer casa da especialidade, mas provêm de diversos países de Leste e também do Brasil.

1. Expressão referente às novas tendências positivistas na Cozinha Inglesa, em particular as protagonizadas por Jamie Oliver.
2. Diz-se dos preparados culinários que sobem à cabeça. (v.
To give broths)
Uma das mais intrigantes expressões incluídas neste modesto dicionário e para a qual existem as explicações mais díspares.
A ocorrência mais antiga desta expressão encontra-se num excerto apócrifo do Livro Sagrado, que aqui se cita na íntegra:
Estava Moisés sossegado a cagar na montanha, quando uma voz de trovão vinda de todas as direcções o mandou ir cagar para a terra dele. De brinde, ainda lhe atiraram à cabeça várias pedras com uns estranhos riscos, que milagrosamente falharam o alvo. Assustado e com as calças pelos tornozelos, Moisés desatou a fugir, mas rapidamente tropeçou e bateu com a cabeça num pedregulho, desmaiando. Ao recuperar a consciência, intrigado pela voz que lhe surgira de todos os lados, Moisés lembrou-se duma antiga lenda hebraica, que afirmava que Deus era omnipresente. O esclerosado ancião raciocinou que, como a voz vinha de toda a parte e só Deus está em toda a parte, Deus tinha falado com ele. Então, qual Arquimedes com a sua «Eureka!», Moisés desceu a montanha a correr, gritando: «Estás aqui, estás ali! Estás aqui, estás ali!». Ao chegar a casa, Moisés falou ao seu povo - na altura composto por 3 velhas seraquitelhas (tias de Moisés), um futebolista paralítico (um estrangeiro chamado Cherbas) e cerca de 3000 cabras de várias raças, religiões e orientações sexuais - e narrou os acontecimentos por si vividos. Contou que Deus o tinha mandado ir para a sua terra pastar (um subtil eufemismo para «cagar», já que Moisés não queria ferir as susceptilidades das velhotas, nem as do futebolista, que tinha de cagar por um tubo metido no rabo ligado a um saquinho de plástico atado a uma perna). Imediatamente todos acharam que Deus era um tipo muito inteligente, em particular as cabras, fartas que estavam de viver no deserto. Moisés mostrou-lhes também as pedras com os riscos, armou-se aos cágados e disse que aquilo estava escrito na língua de Deus, mas que ele conhecia bem essa língua e podia transpor a informação ali contida para a língua dos homens e para a língua das cabras. Moisés tornou-se o primeiro tradutor na História, fundando assim uma longa e respeitada tradição dos tradutores: inventar valentemente, sempre em tom solene e convicto. Surgiram assim os primeiros 10 mandamentos. Mais tarde, aquando da Primeira Revolta das Cabras, Moisés alegou que se tinha esquecido de traduzir alguns rabiscos e acrescentou 3 mandamentos com o intuito específico de manter Cherbas afastado das cabras. Posteriormente, aquando da Primeira Revolta das Velhas, Moisés acrescentou mais 5 mandamentos a proibir Cherbas de assediar as velhas. Finalmente, aquando da Grande Revolta das Cabras e das Velhas, os 8 mandamentos visando o comportamento de Cherbas foram eliminados, pois tanto as cabras como as velhas morriam de saudades de Cherbas.
Como nota final desta história, é de referir que um miúdo duma terra ali perto levou uma valente galheta do irmão mais velho por lhe ter estragado o canivete-suíço, prenda de passagem da 4ª classe, a fazer riscos numas pedras. Quando o pai do dito miúdo descobriu que ele andava a atirar essas mesmas pedras aos pastores, deu-lhe mais duas galhetas e mandou-o para o quarto, sem jantar nem televisão. O pastor, cuja voz Moisés ouvira afectada pelos estranhos efeitos do eco característico daquela montanha no deserto, escorregou no cagalhão do profeta e partiu uma perna.
A segunda ocorrência desta expressão foi detectada pelo conjunto musical Mata-Ratos (circa 1995) e encontra-se no engenho segundo Santo António como tendo sido a frase com que Deus-Todo-Poderoso despachou o seu filho do Céu para a Terra, atribuindo-lhe poderes ubiquitários de omnipresença, capaz de, simultaneamente, estar na carpintaria do José, no Estádio da Luz e no Myspace de muitos de nós.
Mais recentemente, tal como o douto colega GAMA indica no seu vasto estudo, esta frase tão cara à comunidade científica internacional, foi reintroduzida na nossa oralidade dada a sua aparição em diversos episódios e filmes da série «Startrek», nomeadamente como a resposta de Scotty aos insistentes pedidos «Beam me up, Scotty!».
Desporto característico da época estival, consistindo em desalojar os vagarosos moluscos por meio de alfinete, palito, ou apenas pelo poder de sucção do praticante. Esta modalidade tem particular incidência em períodos quadrienais (inexplicavelmente desacertados com os Jogos Olímpicos da Era Moderna), durante os quais os adeptos penduram enormes guardanapos garridos nas janelas, como símbolo da sua devoção pela prática.
É dividido em três categorias: travessa, prato, ou pires.
Expressão de despedida que surgiu na região do Porto entre a comunidade anglófona ligada ao comércio de Vinho do Porto e que se instalou na cidade invicta.
Os Portuenses, fartos de encontrar Ingleses por toda a parte, não hesitavam em mandá-los para todo o lado. («Bai para a ... da tua mãe! Bai-ta f..er! Bai pó ca...lho!» eram as expressões mais usadas). Os Ingleses, com a sua sobranceria e ingenuidade, pensando que os nativos lhes estavam a dizer adeus, respondiam com um aceno de mão e um «Bye-bye», convencidos de que estariam a retribuir o cumprimento.
Suspeita-se que esta expressão tenha sido levada para todo o mundo pelo famoso viajante Sandeman Tawny, durante uma famosa bebedeira de 14 meses que o levou do Porto a Darwin na Austrália, com passagem por Londres, Boston, Cidade do Cabo e Bombaim.
(do Alemão Mutterficker)
1. Expressão muito em voga nos círculos da psicanálise, evocativa do momento em Sigmund Freud anunciou ao mundo a sua famosa teoria sobre o Complexo de Édipo, segundo a qual todos os homens desejam secretamente assassinar o pai e manter relações sexuais com a mãe. Num momento raro de descontrolo, Carl Gustav Jung, que se encontrava no local, gritou - «Só se for com a tua mãe!» - dirigiu-se ao eminente colega e deu-lhe um pontapé nas partes.
2. Um edipiano consumado.
Expressão inspirada na mítica personagem Capitão Iglo (alter-ego de Nuno Rogeiro), que ficou para a História por emitir as suas opiniões em todas as ocasiões possíveis e impossíveis.
1. Cortar às postas.
2. Arrotar postas de pescada no ciberespaço (v.
To belch fishsticks).
(v.
Motherfucker)
Diz-se do filho que tira o mofo à senhora sua mãe.
Figuras obscuras na história do Cristianismo e que eram os suplentes dos três Reis Magos (Gaspar, Melchior e Baltazar), caso algum destes se perdesse a caminho da manjedoura abençoada.
Pouca gente sabe, mas Fulano e Sicrano estavam tão bebâdos que aceitaram ser suplentes dos Reis Magos, convencidos de que iam visitar um sobrinho que tinha uma adega para os lados de Salvaterra de Magos. Beltrano estava a pedir boleia na estrada para Belém e aceitou o trabalho porque lhe ficava em caminho.