À semelhança dos anos bissextos e da infame 'mudança da hora', surgiu na década de noventa um novo ano, criado com o objectivo de manter o calendário gregoriano em sincronia com os eventos cósmicos sazonais.
Inserida entre 1994 e 1995 (se não nos falha a memória), esta adenda secular tem a particularidade de nunca existir numeralmente, o que poderá dar lugar a algumas falhas cronológicas e incongruências no consciente colectivo.
Para o novo milénio estão previstos apenas dois 'troca o passo', o suficiente para Pedro Abrunhosa poder completar a sua discografia sem impor mais danos à órbita terrestre. Um ano para esquecer.